Por Gabi Pereira
Conhecida por registrar a noite paulistana na década de 1980 e pioneira na fotografia de nudez, a fotógrafa Vania Toledo morreu aos 75 anos, na madrugada desta quinta-feira, 16, de complicações causadas por infecção urinária, após ficar internada no hospital Santa Casa da Misericórdia, em São Paulo.
![](https://www.cursograndeangular.com/wp-content/uploads/2020/07/69E9C262-057D-408D-BBA7-56CB7CD5060A-819x1024.jpeg)
Vania nasceu na cidade de Paracatu, em Minas Gerais, e foi estudar Ciências Sociais na Universidade de São Paulo, em 1961. A artista trabalhou na editora Abril, publicou quatro livros e realizou diversas exposições. A mineira também deixou o seu legado em capas de discos, como a foto do álbum Sujeito Estranho, de Ney Matogrosso, lançado em 1980.
![](https://www.cursograndeangular.com/wp-content/uploads/2020/07/D53778E8-9C10-4E52-A30D-571F577F1675.jpeg)
Ainda na década de 1980, Vania publicou o livro Homens – Ensaio, em que fotografou 28 artistas desnudos, entre eles, Caetano Veloso, Ney Matogrosso, Nuno Leal Maia e Roberto de Carvalho. Em 1992, foi a vez das mulheres ficarem diante das lentes da fotógrafa, atrizes como Fernanda Montenegro, Beatriz Segall, Débora Bloch e Regina Casé revelaram suas fantasias para o projeto de Toledo. Outra personalidade retratada por Vania Toledo foi o cantor e compositor Cazuza, um grande amigo da fotógrafa, que faleceu aos 32 anos, em decorrência da Aids, em 1990.
![](https://www.cursograndeangular.com/wp-content/uploads/2020/07/7108274D-D30F-4126-ADC3-CFF8A4F93697-1024x677.jpeg)
Comentários