Kodak revive caixas de filme de aço inspiradas na década de 1970


Por Gabi Pereira

A RETO, fundada em 2018, é uma marca licenciada da Eastman Kodak Company e está lançando caixa de filme Kodak, peça retrô com tampa de aço e corpo feito de alumínio, comumente usada na década de 1970, antes de ser substituída pelo plástico. 

Pequeno e portátil, o estojo comporta até 5 rolos de filme de 35 mm e o suporte que os mantém organizados é feito de plástico e pode ser removido, possibilitando o usuário a usar a vasilha para outras finalidades como porta óculos, sugerido pela própria Kodak.

A caixa tem 6 opções de cores: branca, preta, prata, azul e as clássicas amarela e vermelha, e chega ao mercado no valor de $25. Aos amantes do analógico aqui do Brasil, o produto já está disponível para pré-encomenda e a entrega a nível mundial será feita em dezembro.

Câmera analógica com filme embutido da Fujifilm volta ao mercado brasileiro

Por Gabi Pereira

A Fujifilm QuickSnap é uma câmera fotográfica de uso único que vem com um filme negativo colorido da Fujicolor 135 ISO 400 capaz de produzir 27 poses. A super compacta é leve e dispõe de um flash de 10 pés, o ideal para fotografar em ambientes internos e externos, e ainda fica mais fácil tirar várias fotos com o interruptor de flash contínuo, fazendo com que o usuário se concentre apenas na hora de fotografar. 

Para quem curte o universo analógico, a QuickSnap está disponível na loja online da Fujifilm pelo preço de R$ 89,00. No site é possível encontrar instruções de uso da câmera e condições de garantia.

Balé visto de cima: uma nova perspectiva sobre a arte da dança através da fotografia de Brad Walls

Por Gabi Pereira

Especialista em retratos aéreos, o premiado fotógrafo australiano Brad Walls acostumado a fotografar pessoas de cima, incluindo atletas e modelos, revela um novo olhar sobre o balé com a série de fotos “Ballerine de I’Air”. 

Para retratar uma dança tão influente mundialmente, Walls contou com a bailarina sul-africana Montana Rubin, integrante da maior companhia da Austrália, The Australian Ballet, e dois locais com planos de fundo marcantes para compor suas fotos. 

O tema da série foi inspirado na célebre Teacup Ballet, imagem de 1935, da fotógrafa modernista australiana Olive Cotton. Em entrevista ao site norte-americano PetaPixel, o fotógrafo contou sobre a importância de registrar esse estilo de dança: “Era imprescindível homenagear a arte do balé e, ao mesmo tempo, adicionar um toque novo e moderno que incorpora posições e formas que iam além da forma de arte tradicional”. 

(Fotos: Brad Walls / Fonte: Petapixel)

Foto de tartaruga fazendo gesto inusitado vence prêmio cômico de fotografia

Por Gabi Pereira

Nesta terça-feira, 27, foi anunciado o resultado do concurso Comedy Wildlife Photography Awards em uma cerimônia virtual. A imagem de uma tartaruga mostrando ao que parece ser o dedo do meio levou o grande prêmio. O registro foi realizado na Austrália pelo fotógrafo Mark Fitzpatrick. 

O concurso está na sua 6ª edição e essa é a primeira vez que uma foto subaquática ganha a competição. A premiação recebeu cerca de 7 mil inscrições de todo o mundo e apenas 44 se tornaram finalistas. A foto de Fitzpatrick também ganhou na categoria Criaturas Submarinas. 

(Foto: Mark Fitzpatrick / Comedy Wildlife Photography Awards)


Imagem de macaco tirando máscara de figura humana vence concurso europeu de fotografia de vida selvagem do ano

Por Gabi Pereira

A Sociedade Alemã de Fotógrafos de Natureza (GDT) anunciou na última quinta-feira, 22, os vencedores do concurso 

Fotógrafo de Vida Selvagem Europeu do Ano, nomeando na categoria Vencedor Geral o fotógrafo holandês Jasper Doest pela fotografia intitulada “A Monkey’s Mask”. 

(Foto: Jasper Doest / GDT European Wildlife Photographer of the Year 2020)

Revelando a complexa relação entre a humanidade e a natureza, a imagem de Jasper mostra dois macacos japoneses, antes considerado um símbolo sagrado, durante uma apresentação em um palco improvisado para entreter clientes de uma taberna no Japão.

Formado em ecologia, Doest é membro sênior da Liga Internacional de Fotógrafos de Conservação e embaixador do Fundo Mundial para a Vida Selvagem, além de atuar como fotógrafo colaborador da revista National Geographic. 

O concurso recebeu inscrições de mais de 19 mil fotos de 38 países. Além do Vencedor Geral, foram anunciados vencedores em diferentes categorias como pássaros, mamíferos, plantas e fungos, paisagens, o mundo subaquático, homens e natureza, entre outros. 


Imagem de vista dorsal de peixe-zebra ganha concurso Nikon Small World 2020

Por Gabi Pereira

Unindo a fotografia e a ciência, o concurso anual da Nikon Small World Photo Microscopy está na sua 46ª edição e este ano o vencedor do prêmio principal foi Daniel Castranova, auxiliado por Bakary Samasa no laboratório do Dr. Brant Weinstein no National Institutes of Health. 

A fotografia realizada com o auxílio de um microscópio confocal mostra a vista dorsal da cabeça de um jovem peixe-zebra junto ao esqueleto, escamas e o sistema linfático. Para formar uma única imagem, Castranova juntou 350 fotos individuais e o resultado ocasionou na descoberta de vasos linfáticos presentes no crânio do peixe, característica antes atribuída apenas em mamíferos. 
(Foto: Daniel Castranova, Dr. Brant Weinstein e Bakary Samasa / Nikon Small World)


Foto de tigresa abraçada à árvore ganha concurso mundial de fotografia de vida selvagem

Por Gabi Pereira

A imagem com uma fêmea de tigre-siberiano dando um abraço em árvore para deixar seu cheiro e marcar território venceu o Wildlife Photographer of the Year, considerado uma das premiações mais importantes de vida selvagem do mundo. O anuncio foi realizado nesta terça-feira, 13, em uma cerimónia virtual e contou com as presenças da duquesa de Cambridge Kate Middleton e os apresentadores de TV Chris Packham e Megan McCubbin. 

Intitulada “O Abraço”, o fotógrafo russo Sergey Gorshkov levou meses para conseguir tal feito utilizando câmeras escondidas com sensores de movimento. O registro foi feito no Parque Nacional Terra do Leopardo, no Extremo Oriente Russo. 

Organizado pelo Museu de História Natural de Londres, o concurso recebeu quase 50 mil inscrições e está na sua 56ª edição. As imagens vencedoras vão participar de uma exposição inaugurada nesta sexta-feira,16. 

(Foto: Sergey Gorshkov)

Fotógrafo brasileiro ganha prêmio internacional com imagens da capital federal

Por Gabi Pereira

Edu Moreira teve oito fotos premiadas no Umbra International Photography Awards de 2019-2020 na categoria não profissional. As imagens mostram os famosos traços arquitetônicos de Brasília como as da Catedral Metropolitana Nossa Senhora Aparecida e os inconfundíveis ângulos do Congresso Nacional. 

Filho de funcionário público, Edu chegou ao Distrito Federal com 7 anos de idade. Mas foi em 2008 que o fotógrafo começou a registrar Brasília. São centenas de fotos produzidas há mais de uma década sobre a capital federal, pelas quais 8 foram escolhidas pelo concurso. 

(Fotos: Edu Moreira)

Fotógrafa registra tristeza e solidão de avós em isolamento social

Por Gabi Pereira

O projeto “Canaã, 2020” da fotógrafa e documentarista de Belo Horizonte Ísis Medeiros é um retrato do que muitas famílias estão enfrentando com o distanciamento social causado pela pandemia do novo coravírus. 

Em quarentena com os avós Terezinha, de 92 anos, e Osvaldo, de 93, em uma fazenda no município de Canaã, na zona rural mineira, a fotógrafa registrou o cotidiano dos avós e as mudanças provocadas pela pandemia.

Nas fotos são perceptíveis à profunda tristeza e solidão sofrida pelo casal, ainda mais, que antes da sociedade entrar em isolamento, Terezinha e Osvaldo que estão juntos há 70 anos, viviam cercados por pessoas. Em entrevista ao portal G1 de Minas Gerais, Ísis contou os anseios dos avós: “A solidão é o assunto mais recorrente entre eles. O maior medo dela é a solidão, o maior medo dele é a morte”. 

O projeto será publicado pelo Instituto Moreira Salles (IMS) ainda este mês, porém parte do projeto está disponível no perfil oficial da fotógrafa no Instagram.  

(Fotos: Ísis Medeiros)

Fotógrafo de natureza Araquém Alcântara visita Pantanal ardido em chamas

Por Gabi Pereira

O primeiro a documentar todos os parques nacionais do país e há cinco décadas registrando a natureza, Araquém Alcântara passou duas semanas no Pantanal mato-grossense para fotografar a destruição no bioma causada pelas queimadas. 

De acordo com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), o mês de setembro registrou o número mensal mais alto de focos de incêndio na história, com 6.048 pontos de queimadas no período correspondente entre 1 e 23 de setembro, data em que o INPE divulgou os dados mais recentes. O recorde mensal anterior havia sido em agosto de 2005, quando teve 5.993 pontos de incêndio no bioma. 

Considerado uma das maiores extensões úmidas contínuas do planeta, o Pantanal é formado por três importantes biomas brasileiros, a Amazônia, o Cerrado e a Mata Atlântica, e abriga uma diversidade imensa de espécies, inclusive ameaçadas de extinção. 

Nas fotos, Araquém destaca a resistência dos animais que estão tentando sobreviver em meio às queimadas no Pantanal. 

Em entrevista para a Globo News, o fotógrafo admite ter visto a face do horror nesses 15 dias em que esteve no bioma e ainda faz uma pergunta instigante “Como é que a gente pode permitir isso?”.

(Fotos: Araquém Alcântara)