Passeio Fotográfico Noturno 2013

     O Grande Angular inicia suas atividades em 2013 com um Passeio Fotográfico.

     Aproveite o horário de verão para fotografar o anoitecer e as luzes da cidade. Além de dicas de fotografia noturna e apostila.  Garanta logo a sua vaga.O número de participante é limitado.

AVISO IMPORTANTE


   A postagem de hoje é para relatar a todos os nossos amigos, alunos e parceiros que o nosso 3º Concurso Fotográfico tem um novo premiado.
   A questão é a seguinte: a 4ª colocada  em nosso Concurso, Sara Alves Braga, não enviou até hoje o endereço para envio de seus prêmios. 
   Já que a mesma não pode vir ao Rio de Janeiro para recebê-los. E, avisar-nos que um amigo iria recebê-los, e este também não compareceu e nem  fez contato até a presente data.  Vários contatos foram feitos, por email, já que a mesma não enviou telefone para contato. O último prazo dado por nós para envio dos premios  foi dia 26/12/12, através de um email enviado no dia 14/12/12.
   Até a presente data não recebemos nenhum retorno.
   Sendo assim,  o 4º lugar passa para Silvia David e o 5º lugar para Alexandre Rodrigues Mello (foto segue abaixo).
Sem mais,
Marcia Costa

Fechando 2012


Por: Marcia Costa


O último trimestre de 2012 foi repleto de atividades no Grande Angular.
Foto: Michelle Bastos

Encerramos o ano de cursos com uma turma de  Básico de Estúdio Fotográfico. Neste,  os alunos conheceram os equipamentos utilizados em estúdio e aprenderam sobre iluminação, a utilização de flash meter (para medição de luz incidente), fotografia de retratos, com dicas de poses e ângulos. Além de  produtos e seus truques. Além disso,  as fotos produzidas podem ser usadas nos  portfólios dos alunos.
O curso de estúdio do Grande Angular tem a parceria da Incoflash, que enviou para cada participante brindes, catálogos de produtos, além de duas sobrinhas difusoras para sorteio entre os participantes. Por decisão da turma, dois alunos tiveram a oportunidade de ganhar cada um uma sobrinha. Os sortudos foram Valéria Sapucahy e Wagner Guimarães. 

Wagner Guimarães, Marcia Costa e Valéria Sapucahy.
Foto: Carolina Gomes
Mais uma vez fica aqui nosso agradecimento a Juliana Smagala da Incoflash, sempre enviando material para os alunos que participam de nossos cursos.
Em outubro o GA realizou a premiação do 3º Concurso Fotográfico.  Em evento realizado no Espaço Bees Office, onde os vencedores receberam seus prêmios  e com a presença de nossos parceiros e patrocinadores do concurso.  Foi uma festa, que comemorou também os 4 anos do Curso.

Parceiros e vencedores do 3º Concurso Fotográfico.
Foto: Nana Tavares
Também no mês de outubro, mais uma turma do Curso Básico concluiu suas atividades. O curso básico do GA é composto de 5 aulas de 4 horas cada uma. A primeira   aula é  teórica onde os alunos conhecem equipamentos, aprendem sobre sensores, arquivos digitais, acessórios entre outros. As  4 aulas seguintes  são práticas. Em cada uma delas os alunos aprendem sobre as funções de Obturador, Diafragma, Iso, Balanço de Branco,  Fotometria, Flash… e, já colocam em prática o que está sendo  ensinado.  Dessa forma podem  sanar as dúvidas durante a aula e ver os resultados. Todos recebem uma apostila com os ensinamentos de cada assunto abordado para consultar quando precisarem.

Turma do Curso Básico de Fotografia
O curso básico conta também,  com a participação do Rodrigo Jordy, do Foto Fácil. Trazendo dicas e informações sobre objetivas e câmeras, Rodrigo esclarece muitas duvidas de alunos que estão iniciando na fotografia e querem adquirir equipamentos e acessórios.

Rodrigo Jordy com a turma do Curso Básico.
Foto: Sonia Vilarino
Em outubro também, foi realizado o primeiro Passeio Fotográfico Noturno. Num tur pelo Centro do Rio a noite, o grupo recebeu  instruções sobre técnicas de fotografia noturna acompanhado pela professora que vos escreve.  Dessa forma,  puderam praticar este tipo de fotografia  e receber, também, uma apostila com todo o assunto do tema abordado. Além de ter o acompanhamento,  da Guia de Turismo Elvira Menezes, contando toda a história dos locais fotografados pelo grupo. E com segurança,  que nos acompanhou em todo o trajeto do Passeio.

Grupo do Passeio Noturno.
Foto: Nana Tavares
Em novembro o Grande Angular realizou o  Workshop de Técnicas Fotográficas. O grupo que se reuniu no Jardim Botânico/RJ, aprendeu técnicas de Zoom in / out, Macrofotografia, Light Paint e Panning. 

Turma do WS de Técnicas Fotográficas
Foto: Mariana Fellows Garcia
Os alunos tiveram tempo para receber as instruções e praticar cada uma das técnicas transmitidas durante o Workshop. E,  como os outros cursos do GA, neste também  cada participante recebe uma apostila com toda técnica ensinada na aula.

Zoom In – Foto: Pedro Ribeiro

Panning – Foto: Glória Gomes
O Curso Grande Angular  entra de férias e retorna na segunda quinzena de janeiro de 2013 com mais cursos, passeios, workshop e muito mais para nossos alunos. Mas você continuará a ler aqui artigos sobre fotografia, técnicas, fotógrafos e muito mais.
Desejamos um ótimo Natal e um Ano Novo com muitos cliques e realizações aos nossos alunos, parceiros e amigos.

Como fotografar raios?

Por: Marcia Costa

     Quem nunca pensou em fotografar os raios durante uma tempestade? Porém, como fazer, se raios aparecem riscando o céu e desaparecem em questões de segundos?

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3 segundos de exposição, f/22 Iso 100 Foto: Marcia Costa. Todos os direitos reservados a autora

     Neste artigo vão algumas dicas que poderão ajudar neste momento.

     Para início, você deve usar baixas velocidades de obturação para ter tempo de capturar os raios no céu. Como está  com tempo longo de exposição, a câmera deve estar no tripé ou em alguma superfície plana (parapeito de janela, mesa) que a mantenha estabilizada.

     Caso tenha, um cabo disparador vai ajudar,  para evitar o contato com a câmera e causar tremores e borrões na imagem. Não esqueça de desligar o estabilizar de imagem para não haver conflito, já que a câmera está estabilizada.

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7 segundos de exposição, f/22 Iso 100 Foto: Marcia Costa. Todos os direitos reservados a autora

    Não dá para definir uma velocidade exata de obturação, tudo vai depender da luminosidade da cena. Por isso, faça uns cliques para medir a exposição e ache a velocidade ideal para a cena, estas velocidades devem ser baixas mesmo, como 4, 7 até mesmo 20 ou 30 segundos de exposição, às vezes pode ser necessário mais tempo, então conte no modo bulb o tempo necessário,  para não exceder e estourar na exposição.  Tempos mais longos, possibilitam capturar mais de um raio na mesma imagem.

     Utilize Iso baixo e diafragmas mais fechados (f/11 , f/16 ou mais) para melhorar a nitidez.  Faça uso também de objetiva grande angular, assim terá um plano maior de imagem, podendo captar raios em uma área maior.

     Caso esteja fotografando uma tempestade durante o dia e não consiga uma exposição correta devido a muita luminosidade e seu diafragma já estiver todo fechado, um filtro polarizador ou de densidade neutra, por exemplo, ajudará na perda de luz e conseguir uma velocidade de obturação mais baixa.

     Após estes ajustes faça várias fotos, várias mesmo. E, não desamine, você precisará de paciência para conseguir em muitas imagens pegar algumas com raios. Já fiz sequência com mais de 200 imagens e não consegui capturar nenhuma com raio.

Já na sequência de cliques que consegui a foto abaixo, fiz exatos 64 cliques e consegui 11 imagens com raios, porém esta foi a  melhor.

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32 segundos de exposição, f/ 11 Iso 100 Foto: Marcia Costa Todos os direitos reservados a autora

     Mas para conseguir isto, antes de tudo você deve estar em local seguro e protegido, para evitar qualquer incidente com raios muito próximo a você.

    Agora é só aguardar a próxima tempestade de raios, preparar o equipamento e clicar!!!

 

Boas fotos!!!

 

 

Grandes nomes da Fotografia

Annie Leibovitz

Por: Claudia D’Elia
     Acredito que todo mundo que aprecia fotografia já ouviu falar ao menos uma vez no nome de Annie Leibovitz. E se você ainda não ouviu, guarde esse nome! A fotógrafa americana é a ‘queridinha’ do mundo fotográfico, realizando trabalhos incríveis para grandes revistas durante décadas. Sua especialidade são os retratos, com o diferencial de conseguir fotografias naturais, espontâneas e incrivelmente bonitas, e muitas vezes diferentes e engraçadas.
     Com certeza você conhece a extremamente famosa fotografia de John Lennon nu, abraçado à sua esposa, Yoko Ono, feita no dia em que ele foi assassinado.  É da Annie Leibovitz.
    Certamente você ja viu por aí a fotografia de Demi Moore, também nua, quando estava grávida. Essa fotografia estampou a capa da Revista Vanity Fair e foi depois imitada por dez entre dez mulheres grávidas, inclusive por outras celebridades! Essa fotografia também foi feita por Annie Leibovitz.
    Talvez você também já tenha visto a genial fotografia da atriz Whoopi Goldberg em uma banheira cheia de lente. Também foi criação da genial Annie Leibovitz!
    Com fotografias algumas vezes inusitadas, mas sempre de muito bom gosto, Annie Leibovitz se destacou cada vez mais no disputado e concorrido mundo da fotografia. Atualmente com 63 anos, ela está nessa estrada há muito tempo já. Foi ela a fotógrafa escolhida pela revista Rolling Stone para acompanhar a turnê da banda Rolling Stones nas Américas, em 1975. Annie fez clicks que ficaram marcados para sempre, até os dias de hoje, até mesmo pelos atuais apreciadores do grupo de rock que nem mesmo eram nascidos na década de 70!
      Foi também através das lentes de Leibovitz que a famosa revista Vogue estampou pela primeira vez em sua capa a fotografia de uma mulher negra, a cantora e atriz Jennifer Hudson.
     É… Com certeza você conhece Annie Leibovitz! Você poderia até não estar ligando o seu nome a essas fotografias, mas com certeza você conhecia pelo menos alguma dessas geniais fotografias!
    Mas Annie Leibovitz nem sempre foi fotógrafa, tendo atuado antes em áreas profissionais diversas. Seu interesse por fotografia surgiu em uma viagem familiar a Filipinas. Durante algum tempo ela continuou com as suas outras tarefas, até passar a se ocupar somente da fotografia.  Em 1970, ela começou a trabalhar na Revista Rolling Stone. Pouco tempo depois, em 1973, já ocupava o cargo de chefe de fotografia da revista, onde trabalhou até 1983. E foi o seu estilo ousado de retratar celebridades que ajudou a construir o visual descolado da revista. Após esse período na Rolling Stone, ela foi trabalhar como fotógrafa na Revista Vanity Fair.
    Ao longo de sua carreira, Leibovitz também publicou vários livros e com certeza pode ser considerada uma das mais famosas e influentes fotógrafas dos últimos 30 anos. Mas não só de riqueza e glamour vive o seu portfólio. Ela também fez imagens incríveis dos horrores provocados pela guerra em Sarajevo e Ruanda.
    E se você aprecia o seu trabalho e quer ampliar seus conhecimentos, você pode ver isso e muito mais no filme A vida através das lentes, um documentário em que Annie divide com o público o seu processo artístico e criativo e também um balanço sobre sua fama e sua família. Realmente imperdível. 
     Mais alguns clicks famosos de Annie Leibovitz:

Dolly Parton e Arnold Schwarzenegger, em 1977

Foto retiradas da internet.
Claudia D’Elia começou na fotografia por curiosidade e agora dedica-se por amor, fotografando sempre com muito carinho e esmero. Aplica-se incansavelmente à arte de fotografar, aprendendo mais a cada dia, lendo muito e fotografando cada vez mais. Você pode acompanhar seu trabalho em sua página no Facebook https://www.facebook.com/claudiadeliafotografia

 

Macrofotografia



Texto e fotos: Marcia Costa
    Fotografar o mundo dos insetos, moedas, flores e tantos outros objetos ou detalhes destes é uma vertente que agrada a muitos fotógrafos, sejam amadores ou profissionais, mesmo aqueles que não trabalham com este tipo de fotografia.
 Mas como fazer? Que tipo de equipamento usar? Qual a melhor câmera ou objetiva? posso usar flash? Estas são perguntas,  que frequentemente  me fazem nas aulas ou por email. Este artigo pode ajudar a muitos que pretendem invadir o mundo em miniatura que nos rodeia.
   Caso você possua uma câmera compacta ou pretende trocar ou comprar outra, vários modelos possuem recurso  macro de 1cm, você poderá optar por um modelo deste. Segue aqui dois modelos a Cassio ZR 1000 e a Panasonic FZ200, como sugestão. Mas existem outros.
    Se você possui uma câmera DSLR,   o ideal seria uma objetiva macro. Mas, esta tem um custo alto.  E, caso não seja seu  ramo de trabalho ou não dê pra investir agora em uma objetiva dessa ou é apenas por hobby, existem recursos mais baratos que podem ser de grande valia pra quem deseja se aventurar nessa área.
Filtro Close up:
    Auxiliam na aproximação do assunto e proporcionam belas fotos. Seu custo é muito menor  que uma objetiva macro. São rosqueados na objetiva,  e possuem diversas graduações.  Podem ser comprados em conjunto ou individuais. Também podem ser utilizados,  um por cima do outro, aumentando o grau de aproximação do assunto em questão.
Seguem alguns exemplos:
Objetiva 24mm sem filtro close up
24mm com filtro close up + 3
24 mm com filtro close up + 7
   No caso do uso do filtro close up,  é   preciso tomar alguns cuidados.  Como conseguimos nos aproximar bem mais do assunto, a profundidade de campo diminui, com isso utilizar diafragma mais fechado ajuda um pouco com a nitidez. Auxiliando no foco que fica muito limitado e necessita ser preciso. Dê preferência ao foco no modo manual, vai ajudar bastante em muitos fotos.
  Outro ponto é a luminosidade.  Número f maior, menos luz entrando, isso pode ser um problema.  Para compensar, deve-se utilizar obturação mais baixa.  Dessa forma use um tripé, pois qualquer deslocar da câmera poderá fazer com que você tenha uma foto tremida. E, não esqueça, desligue o estabilizador de imagem quando a câmera estiver no tripé, pode haver conflito e a foto ficar tremida mesmo com estabilizador ligado.
   
    Se a intenção for mesmo uma foto com uma profundidade de campo bem rasa, devido a um fundo confuso e / ou que tire atenção do assunto principal, também utilize um tripé, pois se perder o ponto de foco, por balançar a câmera, a foto pode não ficar tão boa.
Tubo de extensão  e teleconversor:
   São acessórios que acoplados a sua objetiva, irão   transformá-la em uma objetiva macro. Também custam menos do que  uma objetiva  macro, porém são um pouco mais caros que os filtros close up.
Tubos de extensão
   A diferença básica entre eles é que  tubo de extensão, permite uma aproximação maior do assunto. Já os teleconversores, aumentam esta distância, mas não perdem a ampliação. Ambos proporcionam perda de luminosidade, que poderá ser compensada com flash ou velocidade de obturação lenta.
Flash:
   Em fotografia de macro, também é possível a utilização de flash. O ideal são os flashs circulares. Eles são acoplados na objetiva, proporcionando uma iluminação uniforme em todo assunto. Outra possibilidade é  a utilização de um suporte para dois flashs dedicados. Desta forma você utiliza um em cada lateral, uniformizando a iluminação também.
Outros acessórios:
   Neste mundo de macrofotografia, alguns outros recursos também são bem vindos.
   Além de um tripé ou monopé, é bom ter um mini tripé (joby gorillapod), daqueles que se agarram a qualquer tipo de superfície, facilitando fotografias em espaços que nossos tripés não podem ou não conseguem chegar ou ficarem fixos.
Mini tripé joby gorillapod
  Rebatedores ajudam, e muito, quando não estamos munidos de flash. Até mesmo uma pequena lanterna pode ajudar a iluminar uma florzinha ou inseto.  Assim como um difusor para o caso de luz muito dura  na hora da foto.
   É aconselhável que na sua mochila tenha um pequeno papelão, para conter um vento mais forte, ao se fotografar uma flor, por exemplo. Um barbante, para segurar momentaneamente algum galho ou arbusto que esteja atrapalhando a composição da foto. Só não se esqueça de desamarrar depois.
   Uma  dica bem legal é: Saia para fazer macrofotografia após a chuva. As gotículas de água nas plantas, flores  e insetos dão ótimas imagens. E você pode fazer isso, inclusive no jardim de sua casa mesmo. Experimente,  você vai se surpreender com as imagens que conseguirá.
   Em caso de fundos confusos e/ou muito parecidos com o seu assunto principal, poderá utilizar um papel  de cor  ou tecido atrás,  para servir de fundo. Como este ficará fora de foco mesmo destacará o seu tema.
   O uso de um polarizador pode auxiliar a diminuir o brilho em flores e plantas, quando de uma luz direta sobre elas. Diminuindo a entrada de luz.
    Não se limite apenas a macrofotografia de natureza. Observe os objetos a sua volta.Poderá encontrar belas fotografias macro.
   Gostou deste artigo? Ficou inspirado ou já tem algumas fotos de macro? Envie para o nosso email:  grandeangularfoto@gmail.com Faremos uma galeria de macro aqui no blog. Sua foto pode ser escolhida.

Canon SX50 x Panasonic FZ200


    Rodrigo Jordy, do Foto Fácil,  escreveu para o GA mais um comparativo sobre câmeras. Desta vez temos duas superzoom, uma Canon e outra da Panasonic. Vejamos o que elas tem pra nos oferecer.
     Este ano foram lançadas duas superzoom pelas duas fabricantes que vem se mantendo no topo das compactas há, pelo menos, cinco anos. Estes dois novos modelos podem ser considerados como um divisor de águas tanto para a concorrência quanto para o público, pois agora se vê claramente a duas seguindo em direções opostas, são dois modelos bem diferentes, mas que não deixaram a qualidade de lado e, a partir do ano que vem, vamos acompanhar qual das duas tendências o público e a concorrência vão dar preferência.
     A Canon seguiu o caminho natural de aumento do alcance da sua lente, a SX50 já alcança absurdos 1200mm em 50x de zoom e isso era algo inimaginável há dois anos atrás. A Panasonic trouxe uma “novidade” inesperada, novidade entre aspas porque isso é algo que já foi usado há tempos atrás, uma superzoom com abertura constante em f/2.8, mas nunca em uma lente com 24x de zoom como foi feito na FZ200. Agora vamos comparar as outras especificações e fazer uma breve análise delas.

Especificações
Canon SX50
Panasonic FZ200
Resolução efetiva/total
12.1/12.8MP
12.1/12.8MP
Grande angular
24mm
25mm
Tele
1200mm
600mm
Zoom óptico
50x
24x
Abertura em grande angular
3.4
2.8
Abertura em tele
6.5
2.8
Macro
0cm
1cm
Sensibilidade ISO
80-6400
100-6400
Tempo de exposição
1/2000 a 15 segundos
1/4000 a 60 segundos
Modo contínuo em resolução máxima
13 fps
12 fps
Alcance do flash
5.5 metros
13.5 metros
Sapata para flash externo
Sim
Sim
Vídeos Full HD
24 fps/estéreo
60 fps/estéreo
Monitor LCD
2.8 polegadas/móvel
3 polegadas/móvel
Capacidade da bateria por carga
315 fotos
540 fotos
Preço médio no Brasil
R$ 1.350,00
R$ 1.800,00
    Deu para perceberem que apesar de serem duas excepcionais câmeras, possuem propostas bem diferentes: uma delas aposta num alcance jamais conseguido e a outra aposta numa lente muito mais clara permitindo um uso menor do ISO possibilitando fotos mais nítidas e “limpas” em tele. Cabe a cada um definir suas prioridades e ver o que será mais importante, o longo alcance ou a objetiva mais clara.
    Percebam que o modelo da Panasonic se destaca com grande vantagem  no tempo de exposição, no alcance do flash e na duração da bateria mas custa cerca de 35% a mais e isso termina quase igualando o custo-benefício deixando a cargo exclusivamente do usuário qual seria a câmera a câmera mais adequada.

Grandes Nomes da Fotografia



Steve McCurry
Por: Claudia D’Elia

     Com certeza você já viu essa foto inúmeras vezes durante a sua vida. Trata-se da famosa fotografia ‘Afghan girl’ (menina afegã), do também famoso fotógrafo Steve McCurry. Essa foto foi capa da revista National Geographic e encantou o mundo inteiro, deixando todos impressionados com a menina de feições bonitas e lindos e fortes olhos verdes. McCurry fez esse registro em 1984, em um campo de refugiados no Paquistão, e a jovem, que nunca tinha sido fotografada, logo se tornou um ícone fotográfico, devido à sua beleza e olhar intrigante.

      Steve McCurry estudou história e cinema na Pensilvânia, onde trabalhou como fotógrafo, pouco conhecido, durante dois anos. Sua carreira fotojornalística somente decolou quando ele conseguiu, em 1984, entrar no Afeganistão, na época controlado pela Rússia, e fazer uma série de fotografias no acampamento de refugiados de Nasir Bagh (entre elas a famosa ‘menina afegã’). Para passar despercebido em um local com hábitos tão diferentes dos seus, McCurry chegou a usar roupas típicas da região para conseguir fotografar. Assim ele chamava menos atenção e conseguia fazer ótimas imagens, que eram amplamente publicadas pela imprensa internacional. Sua cobertura do conflito foi tão primorosa que ele recebeu a Medalha de Ouro Robert Capa de melhor reportagem fotográfica no exterior. Esse prêmio é dedicado aos fotógrafos com excepcional coragem e iniciativa, qualidades que McCurry teve de sobra nesse trabalho.
 
     Depois desse período no Afeganistão, McCurry continuou a fotografar conflitos internacionais,especializando-se em retratos de pessoas em áreas de guerra e conflitos. Ele fotografou em países como Camboja, Filipinas, Líbano, entre outros, e também fez cobertura fotográfica da guerra Irã-Iraque e da guerra do Golfo. Suas fotos foram publicadas no mundo todo e, frequentemente, na revista National Geographic. 
     Em 2002, McCurry trouxe nova vida e ainda mais sucesso à sua carreira fotográfica, quando conseguiu reencontrar a famosa ‘menina afegã’, fotografada em 1984.Uma expedição da National Geographic seguiu para a fronteira entre o Paquistão e o Afeganistão com a missão específica de localizar a ‘menina de olhos verdes’ da foto. A operação foi um sucesso total, encontrando a menina afegã, quando finalmente o mundo soube o seu nome: Sharbat Gula. Toda a história dessa busca e reencontro foi contada na edição de abril de 2002 da National Geographic, quando Sharbat voltou a ser capa da revista. Mas seus olhos, que cativaram o mundo e se tornaram um símbolo da miséria e do sofrimento do povo afegão, infelizmente já não tinham mais o mesmo brilho. Apesar da pouca idade, Sharbat já tinha o rosto bem marcado e olhos e expressão tristes.

Sharbat Gula em 1984 e em 2002, fotografada por Steve McCurry

     Apesar de produzir tantas fotografias ligadas a esse tema, Steve McCurry diz que não se considera um fotógrafo de guerra, mas sim um fotógrafo de pessoas, com o dom de mostrar a realidade humana diante de intensos conflitos: “Se o fotógrafo fizer as pessoas esquecerem a máquina fotográfica, a alma delas aparece na fotografia”.
     Se você mora no Rio, você tem a oportunidade imperdível de ver o trabalho desse incrível fotógrafo de perto, em uma exposição que está acontecendo no Centro de Arte Hélio Oiticica, no centro da cidade. A exposição Alma reveladapode ser vista até 25 de novembro. Então corra!

 

     Veja algumas outras fotografias incríveis de Steve McCurry:

As fotos que ilustram esta matéria foram retiradas do blog do fotógrafo. Acesse o link e conheça mais do trabalho de Steve McCurry.


http://stevemccurry.wordpress.com/
 
Claudia D’Elia começou na fotografia por curiosidade e agora dedica-se por amor, fotografando sempre com muito carinho e esmero. Aplica-se incansavelmente à arte de fotografar, aprendendo mais a cada dia, lendo muito e fotografando cada vez mais. Você pode acompanhar seu trabalho em sua página no Facebook https://www.facebook.com/claudiadeliafotografia

Inscrições abertas:

Curso Básico de Estúdio Fotográfico
(3 aulas)
Início 24/11/12 – 10 vagas
Horário: sábado de  9:00 às 13:00
Local: Av.  Nossa Senhora de Copacabana, 1120 / 204 – Copacabana / RJ
Investimento: R$ 250,00 (a vista ou 2 vezes de R$ 140,00)
Conteúdo das aulas:

1ª aula  – 24/11/12: Introdução ao estúdio fotográfico: Equipamentos, acessórios, tipos de iluminação;

2ª aula – 01/12/12:  Retratos e fotos de grupos: Tipos de iluminação e poses;

3ª aula – 08/12/12:  Produtos: Tipos de iluminação, truques e dicas para foto publicitária. 



Haverá brindes e sorteio de 2 sobrinhas difusoras para os alunos, oferecidos pela empresa Incoflash, parceira do Curso Grande Angular.
Mais informações, ficha de inscrição e dados bancários para pagamento:

Grandes Nomes da Fotografia


Robert Doisneau, o fotógrafo das ruas francesas
    Recentemente a cidade do Rio de Janeiro recebeu uma exposição de fotos do fotógrafo francês Robert Doisneau, no Centro Cultural da Justiça Federal, no Centro da cidade. Eu visitei e fiquei encantada com as imagens capturadas por esse gênio da lente.
    Nascido em 1912 e falecido em 1994, Doisneau foi um apaixonado pela fotografia de rua, registrando como ninguém a vida dos moradores de Paris e arredores, tornando-se um dos fotógrafos mais populares da França. Em sua cidade natal, Gentilly, há uma galeria fotográfica batizada com seu nome e também há, espalhadas pela França, algumas escolas primárias que carregam o seu nome, em agradecimento às diversas fotografias feitas por ele de crianças francesas em seus cotidianos. 
    Muitos retratos e fotografias de paisagens francesas feitas por Doisneau viraram calendários e postais, e alguns acabaram tornando-se ícones da vida francesa. Uma das fotos mais famosas de Doisneau é o beijo nas agitadas ruas parisienses. Até hoje se discute se a imagem foi fruto do acaso ou se modelos posaram para ele. Seja o que for, não importa, pois a foto é linda de qualquer jeito!

    Doisneau começou a carreira como assistente de estúdio do fotógrafo André Vigneau e, em 1932, conseguiu publicar a sua primeira matéria de fotojornalismo. Em seguida Doisneau trabalhou um período como fotógrafo industrial para a Renault, mas acabou demitido por causa de seus atrasos constantes. Isso foi ótimo para nós, admiradores da sua arte! Pois foi então que ele começou a fazer trabalhos freelances com fotografias para cartões postais e propagandas. Em 1939, Doisneau finalmente teve seu talento reconhecido, sendo contratado como fotógrafo por uma agência para percorrer a França em busca de matérias fotográficas. E seu sucesso e reconhecimento não pararam mais.
    Se você gosta de fotografia de rua (street photography), você não pode deixar de conhecer a obra de Doisneau. A exposição, infelizmente, já acabou! Mas ele possui inúmeros livros publicados e há também muito material sobre ele na internet. Vale a pena pesquisar, admirar e se inspirar para as suas próximas fotografias!
Fotos: imagens da internet
Claudia D’Elia começou na fotografia por curiosidade e agora dedica-se por amor, fotografando sempre com muito carinho e esmero. Aplica-se incansavelmente à arte de fotografar, aprendendo mais a cada dia, lendo muito e fotografando cada vez mais. Você pode acompanhar seu trabalho em sua página no Facebook https://www.facebook.com/claudiadeliafotografia